21 de Outubro, segunda |
Tive um dia horrível. Tinha um vírus que só afectou o Sims, por estranho que pareça, mas que é uma seca porque tenho que instalar tudo de novo, e tinha cds para gravar para um trabalho e o estúpido do gravador estraga as imagens todas. O html fica impecavel, mas das imagens não se aproveita uma.
Fui comprar CD-RW para poder fazer experiências à vontade e passei o dia com isto sem resultados.
A noite, felizmente, compensou. Fomos ao concerto dos Morcheeba, no coliseu.
Mas não sem algumas peripécias.
O Pedro falhou a saída, porque estava distraído a conversar comigo e porque está mais habituado a sair na seguinte. Saímos para Sete Rios e ainda demos umas voltas até chegar ao Marquês. Depois não havia lugares para estacionar, e até o parque estava cheio. Mas felizmente ainda deu para nós.
A Carla está constipada mas veio. O meu irmão e a Tatas também já tinham chegado.
Ficámos no mesmo camarote da última vez, por cima do palco, mas a maçaneta da porta estava estragada e ficámos fechados lá dentro. Foi preciso entrar pelo camarote do lado e ir abrir a porta pelo lado de fora, o que também não estava a funcionar. Acabei por conseguir abrir, não sei bem como.
O rapper que fez a primeira parte fartou-se de olhar para nós, provavelmente à espera que pusessemos as mãozinhas no ar como toda a gente, mas se há uma coisa que fica mal nos camarotes é fazer muita fita. O isolamento do resto do público dá-nos aquela noção de ridículo que não existe no meio de grandes grupos.
Ainda tive tempo de ir comprar umas garrafas de água mas, ao voltei, voltei a fechar a porta acidentalmente.
Foi aberta no intervalo do concerto quando veio um segurança dizer-me para não me sentar no varandim :)
O concerto foi fabuloso. Ela canta maravilhosamente bem e nem dei pelo tempo passar. No final do concerto ela esqueceu-se da letra e depois desatava-se a rir e não conseguia retomar. Foi giro. Para quem sempre sentiu as mãozinhas a tremer quando tinha que tocar em exames ou coisas dos estilo, é sempre giro ver que os profissionais às vezes também se enganam. Aliás, acho que já sssiti a montes de enganos e esquecimentos neste tipo de concertos - desde o Bryan Adams, quando tinha 12 anos até aos Radiohead. Mostra que são humanos.
No final do concerto levaram montes de gente do público para o palco, o que também teve piada. Estavam mesmo com cara de quem não acredita no que lhes está a acontecer mas até se portaram bem. Não gostei foi da atitude dos seguranças que quase os atiraram para fora do palco no fim, depois de eles terem estado ali aquele tempo todo tão bem comportadinhos. É triste a forma como algumas pessoas sentem a necessidade de exercer poder. É mesmo mesquinho. Mas são seguranças, o que é que se pode esperar? É uma profissão mais conhecida pelo gosto pela crueldade do que pela capacidade intelectual. É por isso que 'bouncer' é um nome tão bom.
Mas não foi comigo, por isso não me irritou o suficiente. Apesar de me ter trazido alguns flashbacks do primeiro festival a que fui.
No final do concerto levámos a Tatas ao carro e a Carla a um taxi e fomos pagar o parque. Ainda estava gente mas foi rapido.
Passámos ainda por casa do meu irmão, que foi connosco, e aproveitei para ir ver finalmente a casa. A sala é menos comprida e mais quadrada do que eu me lembrava, ams de resto pareceu-me igual. Ou seja, continuo a achar que foi uma compra excelente e que, se algum dia ficar pequena demais para ele, não vai ter dificuldades nenhumas em vendê-la. |
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