27 de Março, sábado |
Não me apetecia passar o dia a ver televisão mas também não estava com muita energia. Por isso passei grande parte do dia a ler. Queria acabar o segundo livro do Harry Potter antes da viagem porque não quero ficar sem nada para ler a meio :P
Ao almoço vimos o Phone Booth. Achei piada mas não posso dizer que tenha adorado.
Às quatro da tarde fomos a casa dos meus sogros entregar a contabilidade do trimestre ao avô do Pedro.
Depois voltei ao livrinho.
O Pedro de vez em quando pergunta-me se estou a gostar e porquê. Estou a gostar principalmente por duas razões. Primeiro porque é inocentezinho mas sem ser paternalista e com algum humor. Ás vezes gosto de ler qualquer coisa que sei que não me vai trazer choques desagradáveis. E segundo porque até certo ponto segue o modelo do policial. Há sempre um mistério a resolver o que me faz querer continuar a ler. O facto da narrativa ser linear, em vez de andar a saltar entre duas ou três histórias interligadas também torna a leitura mais simples e rápida - daí o ser um livro para crianças.
Mas concordo que não é nada de fabuloso nem tem ideias particularmente originais. Muito pelo contrário, vai buscar todos os estereotipos alguma vez formulados sobre misticismo e junta-os todos no mesmo tacho - chapeus em bico, vassouras voadoras, bolas de cristal, etc. Mas não vejo que isso seja necessariamente negativo porque no fundo vai ao encontro de imagens que já temos e torna a visualização muito mais simples e directa, oque faz sentido, mais uma vez, por ser direccionada a crianças.
Ou seja, não são livros que eu largue a dizer 'Fabuloso! Nunca pensei que alguém conseguisse escrever assim!', mas é o suficiente para me entreter ao fim de semana.
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