11 de Fevereiro, quarta |
Passei o dia a achar que era quinta feira. É sempre estranho quando isso acontece.
Não é por querer que o fim de semana chegue mais depressa nem nada disso. É só um daqueles desacertos mentais que nos colocam noutro dia e que fazem com que certos planos não corram excatamente como previsto. Como quando se está a fazer planos para um dia específico ou à espera que alguém telefone num determinado dia ou se fica confuso quando não dá efectivamente aquilo que se esperava na televisão. Nada de grave, apenas levemente confuso de vez em quando.
O que é mais estranho é que mesmo depois de confirmar que era efectivamente quarta feira a sensação não se ia embora.
Andei a lutar com um template que estava optimo no Mozilla mas mal no Explorer. E não havia nada de errado com o html só que cada browser interpreta as coisas de forma diferente e às vezes é mesmo preciso encontrar soluções alternativas.
Quando me fartei finalmente de trabalhar andei a ver uns sites. Tinha estado a ver uma entrevista com o Ian McKellen no Parkinson em que ele falou do seu site. Achei piada um actor com mais de 70 anos ter um site oficial e fui ver.
A nível de conteúdo é interessante e informativo mas a nível gráfico é um nojo. É um daqueles sites em que cada página é diferente e usa uma série de fundos berrantes. Enfim. O terror dos designers. Fui ver quem é que tinha feito aquilo e é um tipo americano que fez outros sites igualmente maus para outros actores.
É nestas alturas que eu penso que lhes devia oferecer o design dos sites. Afinal de contas já fiz sites de actores só porque sim, não custava nada. Mas suponho que qualquer mail que eu envie vá para o tipo que fez o site, por isso não deve servir de muito fazer tal proposta.
Acabei de ler o primeiro livro do Tintin, intitulado Tintin no Congo.
Durante a minha infância li uma série de livros do Tintin e reli alguns recentemente. Alguns têm umas histórias giras e relativamente rebuscadas mas este fez-me muita confusão.
Para além do incrível racismo patente em muitos dos livros, que não é de espantar sabendo que o Hergé foi simpatizante nazi, o personagem principal, que faz tudo pelo cãozinho, passa o livro a matar e torturar toda a espécie de animais das formas mais incríveis, sempre de caçadeira em punho. É absolutamente horrível!
Mata um gorila e tira-lhe a pele, faz um furo nas costas de um rinoceronte com um berbequim e depois rebenta-o com dinamite. Enfim, não tem explicação.
Tenho consciência que a crueldade e a sede por violência é muito forte na nossa espécie e que em 1945 os safaris de caça eram muito populares e isso tudo, mas aquilo é suposto ser um livro para crianças!
À noite, quando o Pedro chegou, fomos fazer umas pequenas compras. O principal era comprar pedras para mudar o caixote dos gatos. Aquela actividade semanal que não pode ser adiada sob pena de intoxicação. Tenho que ensinar os gatos a usar a sanita...
Depois fui tomar banho e acabámos de ver o Spy Game ao jantar. |
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