14 de Abril, segunda |
A manhã foi um bocado irritante por razões que não me apetece descrever.
A tarde foi composta de pequenas coisinhas - um orçamento, imagens para tratar, papeis para organizar, etc.
À noite enchi mais uma caixa e vi os Sopranos.
Acho que estou outra vez com anemia e por isso liguei à minha mãe para ver se ela me arranja ferro para tomar.
Ficou combinado que ela passa cá por casa amanhã.
Entretanto parece que a gata não está a melhorar, o que são más notícias. Se o antibiótico estivesse a fazer alguma coisa, ela deveria estar já a reagir. Ao fim de 48 horas geralmente já se nota melhoria.
A vida é cheia de altos e baixos e um mal nunca vem só. São aqueles clichés que presistem por serem inteiramente verdade.
É daquelas coisas em que é impossível não reparar. Quando se fica doente ou mais fraco por qualquer razão, há sempre uma série de infecções calculistas - montes de outras coisinhas irritantes que aparecem todas ao mesmo tempo. E como coisas tão básicas como a fadiga nos enfraquecem fisicamente, parece sempre que acontece tudo ao mesmo tempo. Estilo 'já não bastava este stress todo, agora ainda por cima estou doente' - quando o que origina a doença é o stress.
No meu caso, estou em permanente estado de ansiedade por causa da mudança e todas as burocracias que a rodeiam. Acrescentando a recente preocupação com o estado de saúde da gata, a reacção imediata é que começo a dormir mal. A que se junta rapidamente dores de costas, anemia, alergias, herpes labial, constipação e toda a espécie de outros problemas menos previsíveis ou variáveis. Juntamente com isso há ainda outras coisas independentes do estado de saúde - como o computador pifar ou perder a carteira, por exemplo.
Há grande tendência para acumulações deste tipo. Não sei bem porquê.
O único ponto positivo é que sei que isto vai acabar eventualmente. Não digo que seja seguido de um período particularmente bom, porque esses são raros, mas a maioria dos sintomas irá passar. Saber quando e até que ponto é que vai piorar antes de melhorar é que é complicado.
E pronto. Depois deste desabafo sem sentido, ficamos por aqui. |
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